Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana.
Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais.
A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro.
Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais.
A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro.
Mundo Sustentável
Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa,
nunca tem medo e nunca se arrepende.
(Leonardo da Vinci)
Toda a arte de ensinar é apenas a arte de acordar a curiosidade natural nas mentes jovens, com o propósito de serem satisfeitas mais tarde.
(Anatole France)
Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única.
(Albert Schweitzer)
nunca tem medo e nunca se arrepende.
(Leonardo da Vinci)
Toda a arte de ensinar é apenas a arte de acordar a curiosidade natural nas mentes jovens, com o propósito de serem satisfeitas mais tarde.
(Anatole France)
Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única.
(Albert Schweitzer)
Ecossistema
Água
Consumo Sustentável significa saber utilizar os recursos naturais para satisfazer as nossas necessidades, sem comprometer as necessidades e aspirações das gerações futuras. Para isso precisamos somente dar mais atenção com o que está ao nosso redor, no nosso ambiente.
Noventa e sete por cento da água existente no planeta Terra é salgada (mares e oceanos), dois por cento formam geleiras inacessíveis e, apenas um por cento é água doce, armazenada em lençóis subterrâneos, rios e lagos...
Pois é, temos apenas 1% de água, distribuída desigualmente pela Terra para atender a população mundial! E esse pouco de água que nos resta está ameaçado pois somente agora estamos nos dando conta dos riscos que representam os esgotos, o lixo, os resíduos de agrotóxicos e industriais. Cada um de nós tem uma parcela de responsabilidade nesse conjunto de coisas.
Sabemos que não dá para viver sem água, então, a saída é fazer um uso racional deste precioso recurso natural. A água deve ser usada com muita responsabilidade.
Energia
Noventa e sete por cento da água existente no planeta Terra é salgada (mares e oceanos), dois por cento formam geleiras inacessíveis e, apenas um por cento é água doce, armazenada em lençóis subterrâneos, rios e lagos...
Pois é, temos apenas 1% de água, distribuída desigualmente pela Terra para atender a população mundial! E esse pouco de água que nos resta está ameaçado pois somente agora estamos nos dando conta dos riscos que representam os esgotos, o lixo, os resíduos de agrotóxicos e industriais. Cada um de nós tem uma parcela de responsabilidade nesse conjunto de coisas.
Sabemos que não dá para viver sem água, então, a saída é fazer um uso racional deste precioso recurso natural. A água deve ser usada com muita responsabilidade.
Energia
Este espaço foi criado para dar visibilidade às propostas de soluções para um Modelo Energético Sustentável da Rede da Energia
China: como será possível alimentar este gigante?* Por Mauro Kahn & Pedro Nobrega do Clube do Petróleo
No atual panorama mundial, falar em transformação e crescimento é falar da China. O país, com muito mais de um bilhão de habitantes, é um exemplo único de progresso na história, um país que caminha rumo ao topo do cenário geopolítico com uma velocidade surpreendente e aparentemente incontrolável. No entanto, é importante lembrar que toda evolução carrega consigo um custo, e o custo chinês é diretamente proporcional ao tamanho espetacular de seu desenvolvimento. Os sintomas já podem ser observados: falta de água potável para parte da população, poluição atmosférica, demanda energética, espaço cada vez mais limitado para a agropecuária (esgotamento do solo e crescimento das cidades), entre outros. Enquanto o mundo observa com expectativa o fenômeno chinês, o governo (em conjunto com diversas empresas multinacionais) vem tomando atitudes para equilibrar esta situação e impedir uma possível desorganização do país, que poderia até implodir caso continuasse no atual estado de desequilíbrio dos seus recursos naturais.
No caso dos recursos hídricos, o problema é sério por diversos fatores. Em primeiro lugar, a demanda é naturalmente muito alta: a China detêm 7% da água do planeta e mais de 20% da população. Esta não seria uma proporção tão grave se 75% dos seus rios não estivessem poluídos e se o país não contasse com um sistema pouco eficiente de distribuição. Para solucionar o problema, o governo conta especialmente com a otimização desta distribuição e com o tratamento da água poluída, prevendo para isto um orçamento estimado em 125 bilhões de dólares. Somado a isso, o governo ainda deve conviver com a vontade separatista do Tibet, região com reconhecido potencial hídrico.
Importante lembrar que esta questão afeta ainda países vizinhos da China, que por si só já sofrem com graves problemas no setor hídrico. O Cazaquistão, por exemplo, além de ver sua água reduzida pelo mau uso e pela poluição, ainda assiste aos chineses desviarem parte das águas de rios comuns aos dois países, que assim chegam ao seu território bem menos caudalosos. A China talvez fizesse o mesmo com o rio Brahmaputra, que atravessa também a Índia e Bangladesh (países onde menos da metade de sua “superpopulação” consegue ter acesso à água potável com regularidade). Acreditamos que, neste caso, seja a força política do governo indiano que ainda não permitiu a interferência neste importante rio.
A água também consiste em um sério problema para a agricultura. Embora a China conte com um bom número de terras aráveis, não dispõe de água suficiente para investir em todas estas terras. Um pouco por esta razão e um tanto por necessidade, o governo chinês acaba por estimular o estabelecimento de novas cidades em regiões próprias para o cultivo e a pecuária.
Em outro nível de necessidade, a China também sofre com a demanda energética. Em 20 anos, o consumo de petróleo já passou de 2 milhões para mais de 7 milhões de barris por dia, tornando o país o segundo maior consumidor do mundo (atrás somente dos EUA). A produção, em contrapartida, subiu apenas 500 mil barris por dia, com um grande declínio nas suas reservas de petróleo. O país optou por investir pesado no downstream; a maior parte das suas refinarias passa por reformas ou estão sendo completamente trocadas por outras maiores e mais sofisticadas. Um problema antigo da China é a dificuldade para refinar o óleo pesado, o que em breve deve ser superado (representando no futuro uma excelente oportunidade para o Brasil, o qual poderá se tornar um importante exportador de petróleo). Hoje um projeto de 5 bilhões de dólares envolve a construção de uma refinaria chinesa em Guangzhou e que será capaz de refinar 300.000 barris por dia.
Muito mais abundante para os chineses do que o petróleo é o carvão, um recurso do qual a China é, disparada, a maior consumidora (mais de 2 bilhões de toneladas contra 23 milhões do Brasil). O carvão representa cerca de 70% do consumo energético do país e a China apresenta reservas estimadas em mais de 125 bilhões. Com o ritmo de consumo tendendo a crescer ainda mais, o R/P (reserva/produção) do país pode não durar mais do que 50 anos.
Como a pressão ambiental vem crescendo ao mesmo tempo em que as reservas de carvão apontam para esse esgotamento em meio século, a atitude do governo chinês tem sido a de buscar fontes alternativas e, simultaneamente, declarar seu apoio ao projeto de redução de emissões do carbono. O que não se sabe é o quanto o meio ambiente do planeta e a própria China poderão suportar até que o país consiga se desvencilhar desta dependência em relação ao carvão.
A poluição e o caos urbano podem ser bastante agravados com uma tendência que vem há anos se mostrando perigosa. Segundo dados recentes, de 1995 a 2005 a frota de bicicletas na China caiu de 670 milhões para 435 milhões, enfrentando o significativo aumento no número de carros privados (4,2 milhões para 8,9 milhões). Se esta tendência se confirmar – o que parece inevitável com o aumento da renda per capita e com a ocidentalização dos costumes chineses – o aumento no consumo de derivados do petróleo será muito alto e as cidades deverão ser todas completamente replanejadas. Com o custo barato dos carros chineses, é provável que em breve o mercado estrangeiro também se torne um excelente alvo para uma “super-eficiente” indústria automobilística chinesa.
A maior preocupação gerada pelo aumento da frota de carros chinesa é evidentemente causada pela mega população do país. Esta superpopulação leva o governo a agir de maneira discricionária para manter uma baixa taxa de natalidade. O que sustenta este tipo de postura é o medo de que a situação siga, por exemplo, as vias indianas (onde, por razões religiosas, o governo relaxa no controle familiar e depois tem de lidar com problemas crescentes, como o acumulo de lixo, a água poluída e outras complicações resultantes da pobreza).
Uma das maneiras através das quais os chineses vem buscando suprir suas necessidades é procurar soluções dentro do próprio continente. Na Ásia Central encontra-se o já citado Cazaquistão, cujo potencial acesso ao petróleo do Mar Cáspio e as boas reservas de gás natural podem ser fundamentais para os planos chineses. Nessa união interpõe-se dois problemas: em primeiro lugar, os problemas internos que a China enfrenta com os separatistas mulçumanos em suas províncias do noroeste; em segundo lugar, a situação política do próprio Cazaquistão, dividido entre a influência russa e o brilho do mercado consumidor chinês. Fora do continente, a China também nutre expectativas em relação aos países africanos, importando petróleo de países como Angola e Sudão e investindo na agricultura em fazendas de Uganda e Camarões.
Embora as dificuldades se apresentem em uma escala preocupante, a verdade é que o futuro permanece ainda em meio a um nebuloso cenário. Para nós, não há dúvidas de que os chineses terão, como sempre, uma enorme disposição para corrigir os seus problemas. O que não podemos prever é se eles serão tão eficazes a ponto de evitar que estes problemas venham a comprometer seu vertiginoso crescimento econômico.
Mauro Kahn & Pedro Nobrega - Clube do Petróleo - Leia outros artigos e os primeiros desta série acessando o site www.clubedopetroleo.com.br
Alemanha: ditadura pela eficiência
Os habitantes da pequena cidade de Marburg, na Alemanha, foram os primeiros a sentir os efeitos da nova tendência política que se espalha na Europa: a da “ditadura ecológica”. O prefeito “verde” Franz Kahle conseguiu impor suas idéias de uma cidade limpa e de baixo consumo de energia convencional ao obrigar os cidadãos a mudar seu sistema elétrico para solar. A Câmara de Vereadores dessa cidade de 80 mil habitantes aprovou a lei que multa em até 15.000 euros todos aqueles recalcitrantes que não adaptarem os tetos das suas casas para gerar energia fotovoltaica. A lei exige que todas as novas e as recentes construções sejam “edifícios inteligentes” de baixo consumo energético, com reciclagem de lixo, tratamento de esgoto próprio e com reúso de água. Para facilitar a mudança, o município financia a instalação das células solares em até cinco mil euros.
Leia mais: www.eficienciaenergetica.org.br/datarobot/
Fonte: ABESCO – Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia.
China: como será possível alimentar este gigante?* Por Mauro Kahn & Pedro Nobrega do Clube do Petróleo
No atual panorama mundial, falar em transformação e crescimento é falar da China. O país, com muito mais de um bilhão de habitantes, é um exemplo único de progresso na história, um país que caminha rumo ao topo do cenário geopolítico com uma velocidade surpreendente e aparentemente incontrolável. No entanto, é importante lembrar que toda evolução carrega consigo um custo, e o custo chinês é diretamente proporcional ao tamanho espetacular de seu desenvolvimento. Os sintomas já podem ser observados: falta de água potável para parte da população, poluição atmosférica, demanda energética, espaço cada vez mais limitado para a agropecuária (esgotamento do solo e crescimento das cidades), entre outros. Enquanto o mundo observa com expectativa o fenômeno chinês, o governo (em conjunto com diversas empresas multinacionais) vem tomando atitudes para equilibrar esta situação e impedir uma possível desorganização do país, que poderia até implodir caso continuasse no atual estado de desequilíbrio dos seus recursos naturais.
No caso dos recursos hídricos, o problema é sério por diversos fatores. Em primeiro lugar, a demanda é naturalmente muito alta: a China detêm 7% da água do planeta e mais de 20% da população. Esta não seria uma proporção tão grave se 75% dos seus rios não estivessem poluídos e se o país não contasse com um sistema pouco eficiente de distribuição. Para solucionar o problema, o governo conta especialmente com a otimização desta distribuição e com o tratamento da água poluída, prevendo para isto um orçamento estimado em 125 bilhões de dólares. Somado a isso, o governo ainda deve conviver com a vontade separatista do Tibet, região com reconhecido potencial hídrico.
Importante lembrar que esta questão afeta ainda países vizinhos da China, que por si só já sofrem com graves problemas no setor hídrico. O Cazaquistão, por exemplo, além de ver sua água reduzida pelo mau uso e pela poluição, ainda assiste aos chineses desviarem parte das águas de rios comuns aos dois países, que assim chegam ao seu território bem menos caudalosos. A China talvez fizesse o mesmo com o rio Brahmaputra, que atravessa também a Índia e Bangladesh (países onde menos da metade de sua “superpopulação” consegue ter acesso à água potável com regularidade). Acreditamos que, neste caso, seja a força política do governo indiano que ainda não permitiu a interferência neste importante rio.
A água também consiste em um sério problema para a agricultura. Embora a China conte com um bom número de terras aráveis, não dispõe de água suficiente para investir em todas estas terras. Um pouco por esta razão e um tanto por necessidade, o governo chinês acaba por estimular o estabelecimento de novas cidades em regiões próprias para o cultivo e a pecuária.
Em outro nível de necessidade, a China também sofre com a demanda energética. Em 20 anos, o consumo de petróleo já passou de 2 milhões para mais de 7 milhões de barris por dia, tornando o país o segundo maior consumidor do mundo (atrás somente dos EUA). A produção, em contrapartida, subiu apenas 500 mil barris por dia, com um grande declínio nas suas reservas de petróleo. O país optou por investir pesado no downstream; a maior parte das suas refinarias passa por reformas ou estão sendo completamente trocadas por outras maiores e mais sofisticadas. Um problema antigo da China é a dificuldade para refinar o óleo pesado, o que em breve deve ser superado (representando no futuro uma excelente oportunidade para o Brasil, o qual poderá se tornar um importante exportador de petróleo). Hoje um projeto de 5 bilhões de dólares envolve a construção de uma refinaria chinesa em Guangzhou e que será capaz de refinar 300.000 barris por dia.
Muito mais abundante para os chineses do que o petróleo é o carvão, um recurso do qual a China é, disparada, a maior consumidora (mais de 2 bilhões de toneladas contra 23 milhões do Brasil). O carvão representa cerca de 70% do consumo energético do país e a China apresenta reservas estimadas em mais de 125 bilhões. Com o ritmo de consumo tendendo a crescer ainda mais, o R/P (reserva/produção) do país pode não durar mais do que 50 anos.
Como a pressão ambiental vem crescendo ao mesmo tempo em que as reservas de carvão apontam para esse esgotamento em meio século, a atitude do governo chinês tem sido a de buscar fontes alternativas e, simultaneamente, declarar seu apoio ao projeto de redução de emissões do carbono. O que não se sabe é o quanto o meio ambiente do planeta e a própria China poderão suportar até que o país consiga se desvencilhar desta dependência em relação ao carvão.
A poluição e o caos urbano podem ser bastante agravados com uma tendência que vem há anos se mostrando perigosa. Segundo dados recentes, de 1995 a 2005 a frota de bicicletas na China caiu de 670 milhões para 435 milhões, enfrentando o significativo aumento no número de carros privados (4,2 milhões para 8,9 milhões). Se esta tendência se confirmar – o que parece inevitável com o aumento da renda per capita e com a ocidentalização dos costumes chineses – o aumento no consumo de derivados do petróleo será muito alto e as cidades deverão ser todas completamente replanejadas. Com o custo barato dos carros chineses, é provável que em breve o mercado estrangeiro também se torne um excelente alvo para uma “super-eficiente” indústria automobilística chinesa.
A maior preocupação gerada pelo aumento da frota de carros chinesa é evidentemente causada pela mega população do país. Esta superpopulação leva o governo a agir de maneira discricionária para manter uma baixa taxa de natalidade. O que sustenta este tipo de postura é o medo de que a situação siga, por exemplo, as vias indianas (onde, por razões religiosas, o governo relaxa no controle familiar e depois tem de lidar com problemas crescentes, como o acumulo de lixo, a água poluída e outras complicações resultantes da pobreza).
Uma das maneiras através das quais os chineses vem buscando suprir suas necessidades é procurar soluções dentro do próprio continente. Na Ásia Central encontra-se o já citado Cazaquistão, cujo potencial acesso ao petróleo do Mar Cáspio e as boas reservas de gás natural podem ser fundamentais para os planos chineses. Nessa união interpõe-se dois problemas: em primeiro lugar, os problemas internos que a China enfrenta com os separatistas mulçumanos em suas províncias do noroeste; em segundo lugar, a situação política do próprio Cazaquistão, dividido entre a influência russa e o brilho do mercado consumidor chinês. Fora do continente, a China também nutre expectativas em relação aos países africanos, importando petróleo de países como Angola e Sudão e investindo na agricultura em fazendas de Uganda e Camarões.
Embora as dificuldades se apresentem em uma escala preocupante, a verdade é que o futuro permanece ainda em meio a um nebuloso cenário. Para nós, não há dúvidas de que os chineses terão, como sempre, uma enorme disposição para corrigir os seus problemas. O que não podemos prever é se eles serão tão eficazes a ponto de evitar que estes problemas venham a comprometer seu vertiginoso crescimento econômico.
Mauro Kahn & Pedro Nobrega - Clube do Petróleo - Leia outros artigos e os primeiros desta série acessando o site www.clubedopetroleo.com.br
Alemanha: ditadura pela eficiência
Os habitantes da pequena cidade de Marburg, na Alemanha, foram os primeiros a sentir os efeitos da nova tendência política que se espalha na Europa: a da “ditadura ecológica”. O prefeito “verde” Franz Kahle conseguiu impor suas idéias de uma cidade limpa e de baixo consumo de energia convencional ao obrigar os cidadãos a mudar seu sistema elétrico para solar. A Câmara de Vereadores dessa cidade de 80 mil habitantes aprovou a lei que multa em até 15.000 euros todos aqueles recalcitrantes que não adaptarem os tetos das suas casas para gerar energia fotovoltaica. A lei exige que todas as novas e as recentes construções sejam “edifícios inteligentes” de baixo consumo energético, com reciclagem de lixo, tratamento de esgoto próprio e com reúso de água. Para facilitar a mudança, o município financia a instalação das células solares em até cinco mil euros.
Leia mais: www.eficienciaenergetica.org.br/datarobot/
Fonte: ABESCO – Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia.
Planejamento Energético
Planejamento energético e algumas dúvidas; Talvez a tarefa mais sujeita a erros no Brasil seja a previsão, para um horizonte de médio e longo prazo, da carga e operação do sistema elétrico. A demanda por energia é afetada por decisões internas e externas, alheias aos desejos dos planejadores. É impossível prever qual será o próximo golpe terrorista ou esquema de pressão dos especuladores. Tudo o que pode afetar alguma economia atinge o Brasil, muitas vezes com violência absolutamente desproporcional ao fato. Alguns agentes podem e atuam com força, merecendo atenção especial. Talvez a entidade melhor preparada para dizer quanto cresceremos seja o Ministério da Fazenda. As políticas econômicas e monetárias influenciam diretamente o desenvolvimento do país. Elas decidem quantos brasileiros terão emprego, trabalho e dignidade. Infelizmente, por mais que o povo queira mudanças, caímos na vala comum dos deserdados onde quem manda é o credor, ou seja, o FMI. No planejamento da operação, se a previsão de carga for melhor (e possível), há como acertar com maior probabilidade de sucesso. Apesar do espaço pequeno de amostragem, nossos rios têm algum padrão, permitindo, graças ao tamanho do país e à integração elétrica e energética, imaginar um desempenho a partir do qual é possível decidir quantos MWhs cada usina deverá contribuir. Há necessidade, contudo, de atenção para mudanças importantes. Durante o último racionamento alguns reservatórios foram à míngua. As reportagens da época mostraram cenários desoladores, com regiões turísticas e produtoras penalizadas com o afundamento do nível das águas. Muita gente saiu prejudicada com a maximização do uso energético das águas. Nesse meio tempo a legislação sobre o uso múltiplo das águas foi aprovada. Criou-se a Agência Nacional de Águas – ANA e, em conseqüência, comitês e agências de bacia devem estar sendo formados. O cidadão comum também descobre o Poder Judiciário e a eficácia do Ministério Público. Alguns projetos poderão afetar o poder de utilização dos rios para a geração de energia elétrica. Ou seja, é mais do que prudente acompanhar meticulosamente a legislação e comportamento dos ribeirinhos, pois o ONS poderá ter surpresas quando quiser operar o sistema em condições limites. A prudência se torna mais e mais importante diante do cenário existente. A mudança de modelo para o Setor Elétrico fatalmente promoverá atrasos no cronograma de obras. Há como neutralizar muitos problemas, até porquê a experiência adquirida nos últimos anos é de altíssimo valor. Transformada em ações positivas, dará tranqüilidade aos brasileiros, ainda que, eventualmente, ao custo de tarifas maiores. Nos seminários Energy Summit e Enercon, realizados logo após a publicação da proposta de mudanças pelo MME, vimos e ouvimos muitos alertas e queixas. A mudança de regras proposta pelo Governo Federal é ousada, precisando de ajustes e um longo caminho legal e regulatório para que a normalidade volte ao Setor. O desafio será chegar a essa situação sem se criar um cenário irreversível de racionamento de energia elétrica. Situação que poderá ser agravada na retomada do crescimento econômico e atuação mais dura da população dependente das águas elétricas. Sabemos que, até por informação do Ministério das Minas e Energia carece de recursos humanos suficientes às suas responsabilidades. Nessa situação torna-se importante a mobilização de todos dentro e fora do Governo para uma vigilância técnica e apoio ao MME, todo cuidado será pouco diante do quadro existente. conheça outros artigos do autor na integra em: http://jcarloscascaes.blogspot.com/ João Carlos Cascaes.
Projeto e Construção
Construção Sustentável é um sistema que promove intervenções sobre o meio ambiente, sem esgotar os recursos naturais, preservando-os para as gerações futuras. Tal modelo de construção utiliza ecomateriais e soluções tecnológicas inteligentes, que promovem a redução da poluição, o bom uso e a economia de água e de energia e o conforto de seus usuários.
A obra sustentável deve aproveitar os passivos dos recursos naturais (como por exemplo, iluminação natural), racionalizar o uso de energia, prover sistemas e tecnologias que permitam redução no consumo de água (reuso, aproveitamento da água de chuva), comtemplar áreas para coleta seletiva de lixo (reciclagem) e criar ambientes saudáveis, utilizando tecnologias para regular acústica e temperatura.
Uma construção sustentável utiliza materiais e tecnologias biocompatíveis, que não agridem o meio ambiente, seja durante o processo de obtençao, fabricação, aplicação e durante a sua vida útil. Para tanto, é necessário utilizar produtos à base de água ou 100% sólidos, pois estes materiais não emitem gases nem odores quando em contato com o oxigênio.
Alimentos / Agricultura Orgânica
"Somos todos consumidores de alimentos. Se existe algo que fazemos todos os dias, e a toda hora, é comer. Não importa se somos donas de casa, estudantes, professores ou agricultores - somos consumidores. Na cidade ou no campo, ricos ou pobres. Estamos sempre comendo, estamos sempre consumindo. (...) Mas, nas últimas décadas, tentam nos convencer que os alimentos devem ser "melhorados". O modelo "moderno" de produzir, comercializar e consumir alimentos - plantios com agrotóxicos e sementes transgênicas, alimentos industrializados com todo tipo de aditivos químicos - está contaminando o meio ambiente e acabando com nossa saúde física e mental, além de exterminar com a cultura culinária dos povos. Será então que podemos continuar escolhendo nossos alimentos como quem troca de camisa?" Fonte: Pequeno Guia de Alimentação Saudável e Consumo Responsável. Autores: Eduardo Guagliardi e Jane Broch.
Saúde Integral
A Saúde Integral se faz necessária para que o homem passe a ser instrumentalizado afim de que ele assuma a responsabilidade pela sua própria saúde. A Saúde Integral deve ter seu foco no eixo da integralidade da saúde e do ser humano objetivando-se, dessa forma, ações de prevenção e promoção da saúde. Pensar em promoção de saúde é assumir o papel de educador do usuário dos seviços de saúde, instrumentalizando-os para exercerem sua cidadania de forma plena. Desta forma, o homem poderá, futuramente, exercer um papel ativo na sociedade e atuar para um mundo sustentável.
Moda Sustentável
A indústria brasileira da moda, assim como grandes segmentos econômicos do País, tem criado um “megafone” para a causa da sustentabilidade. Muitos eventos importantes da moda brasileira, como o SPFW outono - inverno 2007, vêm se revelando sustentáveis, incluindo o conceito em diversos, se não todos, os elos da sua cadeia produtiva. Especialistas do setor explicam que a moda na França se destaca pelo luxo; na Itália, pelo design, o Brasil, então, poderá se afirmar nas próximas décadas com uma moda sustentável e criativa: economicamente viável, socialmente justa e ambientalmente correta.
Transporte
Sustentabilidade em transporte é o preenchimento das modernas necessidades de mobilidade, urbana e global, levando em conta o impacto causado ao meio ambiente e à manutenção da qualidade de vida dos seres humanos ao redor dos corredores utilizados para tal. Hoje em dia as grandes cidades enfrentam graves problemas de trânsito, congestionamento, e emissão de gases nocivos à atmosfera por uma quantidade abusiva de automóveis em suas ruas. Outro fator agravante é o aumento do número de viagens aéreas que emitem grandes quantidades desses gases direto nas camadas mais altas da atmosfera.
Turismo
Em termos globais, Turismo é o maior setor econômico no que se refere ao faturamento e número de pessoas empregadas. Hoje, um em cada dez postos de trabalho surge a partir do turismo. Os números relacionados a esta indústria são extraordinários e tem crescido ano após ano devido à globalização, estabilidade e crescimento econômico mundial. Além da grande movimentação de pessoas e de divisas entre os paises, o setor movimenta outros 50 setores em sua cadeia produtiva.
Este cenário nos mostra que, ao mesmo tempo em que o turismo pode ser um importante instrumento transformador de economias e sociedades, promovendo a inclusão social, oportunidades de emprego, novos investimentos, receitas e empreendedorismo, se mal administrado e planejado, pode gerar impactos ambientais, sociais e econômicos irreversíveis para o planeta.
A educação e conscientização do turista sobre estes impactos, somadas a implementação de práticas sustentáveis e socialmente responsáveis com a adoção de um código de conduta ética nos destinos turísticos, são ações imprescindíveis para que o turismo possa ter um desenvolvimento sustentável de longo prazo.
Economia
Os recursos ambientais desempenham funções econômicas, entendidas estas como qualquer serviço que contribua para a melhoria do bem-estar, do padrão de vida e para o desenvolvimento econômico e social.
Sustentabilidade e Desenvolvimento
A sustentabilidade está associada à idéia de estabilidade, de permanência no tempo, de durabilidade.
Segundo Maurice Strong: "O desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades." Esta definição foi criada pela Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento, que produziu um relatório chamado “Nosso futuro comum”, também conhecido como Relatório Burdtland (COMISSÃO BRUNDTLAND, 1991, p. 46).
Todas as nações devem visar um tipo de desenvolvimento que integre a produção com a conservação e ampliação dos recursos, e que vincule aos objetivos de dar a todos uma base adequada de subsistência e um acesso eqüitativo aos recursos. O conceito de desenvolvimento sustentável fornece uma estrutura para a integração de políticas ambientais e estratégias de desenvolvimento.
Princípios Gerais de Sustentabilidade
Segundo Maurice Strong: "O desenvolvimento sustentável é aquele que atende as necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras atenderem as suas próprias necessidades." Esta definição foi criada pela Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento, que produziu um relatório chamado “Nosso futuro comum”, também conhecido como Relatório Burdtland (COMISSÃO BRUNDTLAND, 1991, p. 46).
Todas as nações devem visar um tipo de desenvolvimento que integre a produção com a conservação e ampliação dos recursos, e que vincule aos objetivos de dar a todos uma base adequada de subsistência e um acesso eqüitativo aos recursos. O conceito de desenvolvimento sustentável fornece uma estrutura para a integração de políticas ambientais e estratégias de desenvolvimento.
Princípios Gerais de Sustentabilidade
Prevenção: menor custo a degradação/poluição
Precaução: avaliação prévia dos impactos
Participação: envolvimento da comunidade
Proatividade: prevenção de problemas
Compensação: melhoria ampla em outra área
Compromisso melhoria continua: meta modesta
Poluidor pagador: arcar com os custos de remediar
Fonte de Pequisa: Portal da Sustentabilidade
Nenhum comentário:
Postar um comentário